Perambulando por aqui

Vivo na poesia que não consigo escrever
Sonho na realidade que não consigo viver
Nado no copo d'água que chamam de mar
Com oceanos de horizontes que chegam a desbotar

Sofro a agonia sem uma solução válida
Com o medo da própria juventude bizarra
Na realidade que mais parece o pesado de alguém
Em que nós, nós próprios todos somos reféns

Se todos nós somos semelhantes
Então estar na hora de tratarem também os anões como gigantes