Literaturando



Gregório de Matos, volta, preciso da tua boca de inferno
Por Tomás Antônio Gonzaga em forma de Marília de Dirceu
Pois não encontro em mim a determinação igual a do Gonçalves de Magalhães
Nem inspiração como a do Álvares de Azevedo
Porque nem querendo eu talvez consegueria criar o condoreirismo
Como bravo Tobias Barreto criou
Nem me expressar tal modo como José de Alencar e Machado de Assis
É tudo naturalismo, Raul Pompeia.
Não demora, caso demore lembre de Aluísio de Azevedo
Ele chega até mim
Não encontro a cor branca, luz branca, é negro, Cruz e Souza.
Olavo Bilac, me fala alguma coisa. Não morreu a criança em mim
Olvavo Bilac não, Monteiro Lobato quem sabe
Augusto dos Anjos me criticaria, mas também elogiaria-me certamente
Vem até mim Lispector, porque Mario Quintava é louco
E Vinícios de Moraes as vezes burro
Drummond, o povo sumiu.
E agora, José?
Então Deus, não quero uma entrevista, só uma pergunta:
Por que?